Tento me livrar de metáforas e linguagens figuradas, mas é assim que se formam as idéias na minha cabeça e não seria diferente agora. Estive compartilhando os paradigmas do espírito, do nosso interior, nada freudiano ou coisa do gênero, somente as agruras normais que nos habitam, com uma amiga da qual muito estimo. Daí imaginei (como essas crianças que se põe a criar figuras nas nuvens) que existem fenômenos parecidos com os geológicos dentro de nós. O objeto da discussão me remeteu a um terremoto.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKk3wO_Fw4ZMrKKqGe348iu9i-5UVxDiXuAMwT55ER1cEqnFoOjc3SQ36fawaqtIsmrCx3my_HnKeOYzznDzPmEC0mTcvNfrVMwH_AEIjbRtA6y9nl33VTVV_WGOGM6pQclHsUbIEfbo7C/s200/cor4.jpeg)
Esperamos por socorro. Alguém que nos ouça, que nos estenda a mão. Um filete de luz na penumbra do nosso interior. Quando saímos, olhamos para o entulho de sentimentos de que fomos resgatados e custamos a acreditar que sobrevivemos. Tudo o que queremos agora é reconstruir. Essa é a lei. Curar nossas feridas. Ajudar outros a se curarem e certamente veremos as colunas se reerguerem.
Robson Perez
Nenhum comentário:
Postar um comentário