Ultimamente ao me enveredar na seara da escrita, em especial as crônicas, fui tomado de uma arrogância ao achar que poderia escrever qualquer coisa. Quase uma síndrome “Caetanesca”, isso mesmo, de Caetano Veloso; ou intimamente: Caê. Ele faz parecer que pode discutir de física quântica a insumos para a adubação e fertilização de terras. Parece ter todas as respostas para o problema da humanidade e se duvidar, também para os dos extras terrestres.
Mas antes que eu seja crucificado pelos seguidores do messianismo de Caê. O objeto do texto ainda sou eu. Tenho escrito como se fosse detentor de todo o conhecimento. Há quem leia e diga que soa empírico, isto é, de minha própria vivência. Claro que algumas sim. Algumas oriundas de “causos” alheios - Estas por sinal, muito mais interessantes - No entanto, especular e dissertar sobre o que nos circunda faz parte do imaginário. Usar algumas idéias no tom de provocação só para ver a reação dos leitores, coisa de que não tem o que fazer mesmo, ou o que escrever.
Para se ter uma idéia, achei até que entendia do universo feminino, mais complexo do que a resposta para as perguntas: De onde viemos e para onde vamos? Pior ainda, cometi a blasfêmia de achar que eu era Ele, o todo-poderoso, Senhor dos mistérios femininos. O magnânimo Chico Buarque - Acredito que ele tenha até TPM. - Bem, sinto que tenho que mudar de assunto e achar temas frugais do qual o leitor (se é que eu tenho algum) sinta-se interessado... Opa! Tive um insight! Vou pegar carona nas ideologias do Bono Vox, talvez me renda assunto para escrever, algo como preservar a fauna do planeta Pandora e a extinção do gato-preto-albino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário