O perfume cítrico pairava no ar junto com as ondas sonoras da autoria de Tellonius Monk. Perfeita simbiose. Ela vestia apenas uma camisola que transparecia seus atributos. Eu me encontrava ali, sentado frente ao computador na tentativa de achar um bom conto, para que feito uma criança órfã eu achasse meus pais, no caso, meus leitores—Pura egolatria!
Fingi não notar os intentos da minha amada, o que não impediu sua investida por um sexo caloroso e eu claro, ainda estava nas preliminares; do meu conto. Meus dedos percorriam o teclado provocando uma sensação de prazer incrível. Imaginava que em pouco pudesse jorrar idéias incessantes. Por trás ela olhava com uma expressão...diríamos: de puta. Porém de raiva ! Afinal diante de tantos comportamentos bizarros e prazerosos, ser “voyeuer” de pretenso escritor não excita em nada.
Queria muito que fosse breve. —Por favor, meu conto tá—. Mas nada, não conseguia chegar lá. Fui tomado de uma agonia e ela de fúria. Já havia bebido desta água e sabia que ao ter meus contos lidos me proporcionariam imensas ondas de prazer. Até que descobri um jeito sórdido para esse dilema fosse resolvido, de modo que satisfizesse os dois. Apaguei o que estava escrevendo e fiz este texto dando um título lascivo e pervertido onde boa parte iria querer adentrar...
...simplesmente a mais pura sacanagem. E com ela. Bem. Isso é outra história.
hahaha estou aqui rindo de você meu amigo, que criativo este teu escrito!!!
ResponderExcluirJá sabes que sou sua fã número 1, depois da Pati é claro rs
Estou muito orgulhosa de você, não sabes como!!!
Teu blog está de parabéns, teus textos estão ótimos, não me canso de dizer...
Vou aprender muito com você por aqui, tenho certeza disso!
Beijo, beijo, beijo!